sexta-feira, 12 de outubro de 2012

O que é Paroníquia???

 
 
 
 
A paroníquia consiste na inflamação crônica das pregas periungueal laterais e proximais. (infecção da pele que fica ao redor das unhas dos dedos das mãos ou dos pés).
 
Há dois tipos diferentes de paroníquia:

Paroníquia Aguda

Consiste em uma infecção subcutânea dos tecidos periungueais. A lesão é chamada eponíquia se ela compromete a base da unha e peroníquia se toda a dobra está envolvida. Normalmente aparece subitamente como uma área muito dolorosa de inchaço, calor e vermelhidão ao redor da unha, normalmente depois de uma lesão nesta área.
 
Uma paroníquia aguda é causada tipicamente por uma infecção por bactérias que invadem a pele onde há um ferimento. O dano pode ser causado pelo mal cuidado de manicure (cortando a cutícula), pela mania de morder as extremidades das unhas ou a pele ao redor das unhas, ou chupando a ponta dos dedos.

Paroníquia Micótica Crônica (PMC)

É uma infecção que normalmente se desenvolve lentamente, causando inchaço progressivo, aumento da sensibilidade e vermelhidão da pele ao redor das unhas. É mais frequente nas mãos.(Unheiro - inflamação dolorosa da pele na parte lateral do leito da unha). 
 
Normalmente é causada por Candida ou outras espécies de fungo (micose). Afeta freqüentemente vários dedos.
 
As pessoas que tem maior chance de adquirir esta infecção são as que têm diabetes ou aquelas cujo trabalho constantemente expõe à água ou a solventes químicos.
 
Tais trabalhos incluem lavadeiras de roupas, garçons, empregadas domésticas, jardineiros, dentistas, babás, cozinheiras, lavadores de prato e cabelereiras/os.

Quadro Clínico

A paroníquia aguda causa dor latejante, vermelhidão, calor e inchaço da pele ao redor da unha. Em alguns casos, uma pequena quantidade de pus se junta debaixo da pele próxima à unha, ou debaixo da própria unha. Freqüentemente, só uma unha é afetada.
 
Uma paroníquia micótica crônica normalmente causa sintomas menos intensos que uma paroníquia aguda. Geralmente, a área ao redor da unha fica sensível, vermelha e ligeiramente inchada; a cutícula fica machucada, se decompondo; e a pele ao redor da unha fica úmida. Várias unhas podem ser afetadas ao mesmo tempo.

Diagnóstico

Se a pessoa tem uma paroníquia aguda leve, ela normalmente pode fazer o diagnóstico sozinha, principalmente se há dor pulsante, inchaço e vermelhidão na área lesada ao redor de uma unha.
 
Se o paciente é diabético, ele pode ter vários dedos afetados, ou ter sintomas mais graves (pus, febre, dor intensa), e deve ser avaliado por um médico. Na maioria dos casos, o médico pode fazer o diagnóstico examinando a área afetada. Porém, se houver um acúmulo de pus (abscesso), ele pode colher uma amostra do pus para ser testado no laboratório e identificar bactérias e fungos.

Prevenção

Para prevenir a paroníquia, faça o seguinte:
Mantenha suas mãos e pés secos e limpos,
Use luvas de borracha com forro de algodão hidrófilo se suas mãos estiverem habitualmente expostas à água ou substâncias químicas corrosivas,
Seja cuidadoso ao cuidar / cortar suas unhas. Evite cortar ou empurrar as cutículas para trás,
Evite morder as unhas ou a pele ao redor delas,
Se você tem diabetes, mantenha seus níveis de açúcar no sangue dentro de uma faixa normal seguindo a dieta e tomando seus medicamentos.

Prognóstico

A duração de uma paroníquia depende de seu tipo. Com o tratamento adequado, uma paroníquia aguda cura-se normalmente dentro de 5 a 10 dias sem dano permanente para a unha.
Uma paroníquia micótica crônica pode precisar de várias semanas de     tratamento antifúngico. Até mesmo depois do tratamento adequado, uma paroníquia pode devolver-se se o paciente lesa a pele novamente ou esquece de manter as unhas secas.
Raramente, em casos muito severos, a paroníquia pode progredir para a osteomielite (infecção do osso) do dedo.
 

Procurar um profissional qualificado para lhe orientar no melhor tratamento para essa patologia.
 
Visite seu Podologo mensalmente e faça sua prevenção.
 
Mantenha seus pés saudáveis !!!


Fonte: Dicionário Ilustrado de Podologia (Prof. Podologista Orlando Madella Jr.) e Internet.

sábado, 8 de setembro de 2012

Verruga Plantar







O que é Verruga?
 
A verruga é um tumor benigno da pele causada pela infecção de determinadas estirpes dos oncogénicos Papillomavirus. O Papillomavirus é um grupo de vírus com genoma de DNA bicatelar (dupla hélice). A infecção de uma célula pelo vírus leva a produção de proteínas virais que interferem com o crescimento da célula.
 
As proteínas do vírus aceleram a diferenciação e replicação da célula-hospede, neutralizando proteínas antitumurais que normalmente limitam essa replicação. Na maioria das infecções a produção dessas proteínas leva ao crescimento exuberante do tecido localizado afetado, ou seja como a região da pele infectada cresce mais rapidamente que as outras regiões e forma-se uma excrescencia que é a VERRUGA.
 
A verruga da pele é uma proliferação benigna que praticamente nunca é pré-cancerosa. Há várias formas de verruga, cada uma com seu serotipo. Algumas pessoas desenvolvem verrugas dependendo da frequência a que se expõe ao virus, ocorrem mais fácilmente em pele que tenha sido de alguma forma danificada e o sistema imonologico debilitado, estão mais porpenso a se contaminarem como HPV.
 
Na podologia tratamos a Verruga Plantar, que aparecem na planta dos pés, conhecida popularmente como "olho de peixe", cresce dentro da pele devido a pressão do peso sobre ela. Podem ser tratadas com a "cauterização" - nitrogênio Líquido, com "Alta frequência" - gás de Ozônio ou com o uso da "Laserterapia" - laser de baixa intensidade. Respeitando seus devidos protocolos.
 
By Patrícia Brayner - Podóloga

domingo, 12 de agosto de 2012

Workshop de Podologia

Olá meus amigos, hoje contamos com a presença de um grande amigo e nosso mestre da podologia brasileira, nossos Podologistas Capixaba sendo preparados com atualizações podologicas para atuarem em suas clínicas com técnicas diversas.
Obrigada a todos que compareceram, vocês amigos são 10, deixaram seus maridos ou esposas, filhos, as comemorações do "Dia dos Pais", para buscarem conhecimentos...Agradeço as amigas que vieram da Bahia e Minas...Isso mesmo sei que todos sairam com um gostinhos de quero mais...Breve temos novidades, meus sinceros agradecimentos ao Prof. Podologista Orlando Madella, a Doctor Line que em nome da Gnatus obtivemos uma parceria bacana e espero contar nos próximos eventos e cursos...Muito obrigada a todos de coração.

domingo, 15 de julho de 2012

Lupus Eritematoso Sistêmico


É uma doença inflamatória crônica, multissistêmica, de causa desconhecida e de natureza auto-imune, caracterizada pela presença de diversos auto-anticorpos. Evolui com manifestações clínicas polimórficas, com períodos de exacerbações e remissões. De etiologia não esclarecida, o desenvolvimento da doença está ligada à predisposição genética e aos fatores ambientais, como a luz ultravioleta e alguns medicamentos. É uma doença rara, acomete todo o corpo, altera as menores estruturas vasculares e tecido conjuntivo subjacente, incidindo mais frequente em mulheres jovens.

Critérios das manifestações clínicas:

* Artralgia: dor na circulação;
* Eritema malar (maçã do rosto): lesão eritematosa fixa em região malar, plana ou em relevo;
* Fotossensibilidade: Exantema cutânea, como reação não usual à exposição à luz solar;
* Neuropatia periférica: perda da sensibilidade;
* Rash: erupção cutânea passageira que tem relação com diversas afecções ou infecções;
* Fenomeno de Raynaud: Vasoconstrição, diminuição do fluxo sanguineo que pode ser tão grave ao ponto de causar gangrena digital e amputações espontânea da parte distais (ponta dos dedos).

Alguns critérios foram desenvolvidos com o objetivo de uniformizar os estudos cientificos da doença, e, embora raro, é possível ter pacientes que não apresentam algumas dessas manifestações, por isso a avaliação laboratorial reforça o diagnóstico.


Tratamento e cuidados:

* Medicamentoso, conforme orientação médica;
* Fotoproteção: (uso de protetor solar) pois a radiação ultravioleta é a principal causadora de fotossensibilidade e desencadeante das lesões cutâneas;
*  Cuidados com os pés: observação diária para verificar se existe perda da sensibilidade; corte correto das unhas; esfoliação e hidratações, para evitar calosidades e erupção cutânea dos pés, não remover cutículas;
* Desenvolver um estilo de vida saudável, com uma boa alimentação, exercícios físico, etc...



Fontes de estudo: Internet e Dicionário Ilustrado de Podologia (Orlando Madella Jr.)



quinta-feira, 21 de junho de 2012

Fototerapia Aplicada na Podologia



O LASER de baixa intensidade ou LASER de baixa potência é uma nova tecnologia para os tratamentos podologicos e tem sido utilizado a cada ano por podologos. Parece incoerente, mas apesar do laser sugerir assuntos futuristicos, devido ao emprego de altíssima tecnologia, não existe terapia mais natural. Com o laser estamos tratando nosso paciente com luz, a luz que ele necessita para sobreviver, a luz que interage naturalmente na simbiose de toda vida do planeta, a luz produzida pelo próprio corpo. Apesar de iniciar-se em 1960, ainda é novidade para a maioria das especialidades da saúde. 
O LASER é com certeza, um recurso que traz potencial efeito no processo de cicatrização, analgesia (diminuição da dor na hora do tratamento da unha infeccionada), antiinflamatório (diminui o inchaço e vermelhidão) e no combate à fungos e bacterias.
O LASER age de dentro para fora, pois o começo da reação é no núcleo da célula e na superfície do tecido.

Tratamentos com o LASER:

* Unha encravada com inflamação;
* Micose de unha;
* Verruga Plantar;
* Bicho de pé;
* Frieira;
* Bicho geografico;
* Fissuras e rachaduras;
* Feridas do pé diabéticos;
* Esporão Calcâneo;
* Fascite Plantar;
* Bolhas
Entre outros, mas para um resultado satisfatório, toda terapia necessita ser bem empregada. Durante o tratamento é indispensavel que o profissional conheça todas as técnicas a serem aplicadas,  é importante também a orientação ao paciente em relação à patologia, com ênfase em precauções, evolução do tratamento e prognóstico.

Comemore!!! Pois a PS.: Podologia Praia do Suá dispõe de tratamentos utilizando a laserterapia.
Venha você também realizar um dos nossos tratamentos

domingo, 17 de junho de 2012

Onicocriptose com granuloma e sem granuloma


Onicocriptose: Nome ciêntifico da unha encravada;
Granuloma Piogênico: Proriferação de vasos superficiais da derme associada a uma infecção bacteriana piogênica, devido à introdução de um corpo estranho de qualquer natureza numa região da pele. Pode ocorrer em qualquer área, mas é muito frequente como complicação de um quadro de onicocriptose. Carne esponjosa.

A onicocriptose está dividida em I, II, III e IV Grau.

I Grau: Só existe queixas subjetivas de dor, que aparece no exame físico;
II Grau: Presença de inflamação, dor e secreção sanguinea ou seropurulenta;
III Grau: Presença de granuloma, dor, secreção e hipertrofia da prega lateral acometida;
IV Grau: Presença de granuloma piogênico (gera pús - infecção bacteriana), dor e secreção.

Pode ser unilateral (só um canto da unha) ou bilateral (ambos os lados).

Onicocriptose é adquirida por diversas causas a saber:
* Onicomicoses (podem deformar e espesar as unhas);
* Corte inadequados (incorretos);
* Calçados apertados (bico fino e saltos altos);
* Acidentes (traumatismo, choque, batidas);


A onicocriptose aparece com grande frequência no 1° dedo (hálux), mas também pode apresentar nos demais.

O tratamento consiste em identificar a causa, através de técnicas que remove a espícula (pedaço de unha), usando instrumentos adequados, rigorosamente afiados, esterilizados e descartáveis. A intervenção é feita sem anestésico, porém com técnicas que amenizam à dor durante o procedimento. O profissional experiente possui técnicas de aperfeiçoamento no manejo dos instrumentais, proporcionando menos riscos de dor e ferimentos.
A onicocriptose quando tratada a tempo e sob orientação de um podólogo especializado, é facilmente reprimida. E procedendo desta maneira evitam- se riscos, incomodos, faltas ao trabalho, angustia e dor.
O podologo é um profissional que tem como principais funções a prevenção e o tratamento das patologias superficiais dos pés, além de auxiliar profissionais da área médica realizando procedimentos por eles recomendados.
Antes de se auto medicar é bom trocar informações com seu médico ou podólogo. Pois o profissional mais indicado para o tratamento desta podopatia (onicocriptose - unha encravada) é o podólogo que escolherá a melhor método.


Fontes: Internet e   Dicionário Ilustrado de Podologia
                             Prof° Podologista Orlando Madella Jr.

domingo, 10 de junho de 2012

Eletroterapia na Podologia



É o uso da eletriciadade para fins terapeutico.

A alta frequencia é um aparelho que possui uma bobina de alta tensão conectada a um eletrodo de vidro que contém um gáz, produzindo um fluxo de luz fraca e faíscas, que ao encontrarem em contato com o ar, liberam átomos de oxigenio gerando ozônio (O3).
Com a aplicação do eletrodo, a circulação periférica é estimulada pela ação elétrica. Nesse momento são facilitadas as trocas de metabolismo, que são fenômenos físico-químicos que matém a vida do organismo, assimilando substâncias essenciais à vida.

As principais ações do ozônio são: 

* Bactericida (destroi algumas bactérias que dominam a pele);
Viruscida (cauteriza verrugas);
Fungicida (destroi certos fungos);
Hemostático (estanca pequenos ferimentos);
* Oxidante (age como renovador celular);
* Diatérmico (proporciona aquecimento do tecido);
* Desinfetante poderoso e eficaz. 

Na podologia aplicamos de maneira conciente e adequada, usufluimos de todos os seus benefícios na intenção de proporcionar ao cliente um tramento moderno e diferenciado.
Os efeitos são cumulativos, normalmente devem ser tomadas muitas doses para que sejam alcançados os resultados finais, embora os resultados iniciais possam ser vistos durante ou após as primeiras sessões.





domingo, 20 de maio de 2012

Artrite Gotosa - Gota


Gota é uma forma de artrite causada pelo acúmulo de cristais de ácido úrico nas articulações. Nas articulações, os cristais de ácido úrico causam artrite inflamatória, a qual ocasiona inchaço intermitente, vermelhidão, calor, dor e rigidez. Essa enfermidade provoca dor intensa e na maioria dos casos afeta apenas uma articulação, geralmente no dedão do pé. Mas outras articulações podem ser atingidas como tornozelos, pulsos, dedos, cotovelo e joelho.


Ácido úrico é uma substância que resulta da quebra das purinas. Normalmente o ácido úrico é dissolvido no sangue e passa através dos rins para a urina, onde é eliminado. Se houver elevação na produção de ácido úrico, ou se os rins não o eliminarem suficientemente, seus níveis subirão no sangue em uma condição chamada hiperuricemia. A hiperuricemia também pode acontecer quando a pessoa come muitos alimentos ricos em purinas, como fígado e anchova. Hiperuricemia em si não é uma doença, porém se cristais ácido úrico de formarem em excesso, a gota pode se desenvolver.


Estágios da Gota


1. Hiperuricemia Assintomática: Nesse estágio a pessoa tem níveis elevados de ácido úrico no sangue, mas nenhum outro sintoma. Geralmente não é preciso tratamento.


2. Gota aguda: Nesse estágio a hiperuricemia causou o depósito de cristais de ácido úrico nos espaços das articulações. Isso ocasiona súbito ataque de dor intensa e inchaço nas articulações, as quais podem ficar quentes e bem sensíveis. Um ataque agudo geralmente ocorre de noite e pode ser engatilhado por eventos estressantes, álcool, drogas ou presença de outra doença. Os ataques de gota aguda geralmente somem depois de 3 a 10 dias, mesmo sem tratamento, e o próximo ataque pode não acontecer por meses ou até anos. Entretanto, como o tempo, os ataques de gota aguda podem durar mais e ocorrer mais freqüentemente.


3. Gota intercrítica: Esse é o período entre os ataques agudos. Nesse estágio a pessoa não apresenta sintomas.
4. Gota tofácea crônica: Esse é o estágio mais incapacitante da gota. Ele geralmente se desenvolve durante um longo período de tempo. Nesse estágio, a doença pode causar dano permanente às articulações afetadas e algumas vezes aos rins. Com tratamento eficiente, a maioria das pessoas com gota não progride até esse estágio.




Causas da gota


Existem vários fatores de riscos associados às causas de elevação do ácido úrico e gota. Esses fatores incluem:


* Genética. Em torno de 20% das pessoas com gota tem histórico familiar da doença
* Sexo e idade. A gota é mais comum em homens e adultos
* Peso. Estar acima do peso eleva o risco de desenvolver hiperuricemia e gota porque há mais tecido disponível para renovar e quebrar, o que pode ocasionar produção excessiva de ácido úrico
* Consumo de álcool. Beber muito álcool pode ocasionar elevação do ácido úrico porque ele interfere com a sua remoção do corpo
* Dieta. Comer muitos alimentos ricos em purinas pode causar ou agravar a gota em algumas pessoas
* Exposição ao chumbo. Em alguns casos, exposição ao chumbo no ambiente pode causar gota


Insuficiência renal é uma causa comum de gota em idosos. Outros problemas de saúde que contribuem para elevação de ácido úrico no sangue incluem:


* Pressão alta
* Hipotiroidismo
* Psoríase
* Anemia hemolítica
* Alguns tipos de câncer
* Síndromes de Kelley-Seegmiller e de Lesch-Nyhan, duas condições raras na quais a enzima que ajuda a controlar os níveis de ácido úrico está ausente ou em quantidade insuficiente


Medicamentos que podem contribuir para o risco de elevação dos níveis de ácido úrico e gota, como:


* Diuréticos, como furosemida (Lasix ®)
* Remédios contendo salicilato, como aspirina
* Niacina, uma vitamina também conhecida como vitamina B3 ou ácido nicotínico
* Ciclosperina
* Levodopa


Diagnóstico da gota


O diagnóstico da gota pode ser difícil, uma vez que os sintomas podem ser vagos e ela muitas vezes se assemelha a outras condições. Embora a maioria das pessoas com gota tenha hiperuricemia em algum tempo durante o curso da doença, ela pode não estar presente durante um ataque agudo. Adicionalmente, ter níveis elevados de ácido úrico não significa que a pessoa terá gota. Na realidade, a maioria das pessoas com níveis altos de ácido úrico não desenvolve gota.

Para confirmar o diagnóstico de gota o médico pode inserir uma agulha na articulação inflamada e pegar uma amostra do fluido sinovial, a substância que lubrifica as articulações. Esse fluido é examinado no microscópio para procurar por cristais de ácido úrico. Porém, a ausência desses cristais de ácido úrico não elimina completamente a possibilidade de gota.


O médico também pode procurar por cristais de ácido úrico ao redor das articulações para diagnosticar a gota. Os ataques de gota assemelham-se a infecções na articulação. Desta forma, se o médico suspeitar de infecção na articulação ao invés de gota, ele pode fazer cultura do fluido sinovial para verificar se bactérias estão presentes.
 
Sintomas e sinais de gota


Os principais sinais e sintomas da gota são:


* Altos níveis de ácido úrico no sangue
* Presença de cristais de ácido úrico no fluido sinovial
* Mais de um ataque agudo de artrite
* Artrite produzindo articulação inchada, vermelha e quente
* Ataque de artrite em somente uma articulação, geralmente no dedão do pé, tornozelo ou joelho


Tratamento para gota


Os tratamentos mais comuns para ataques agudos de gota são antiinflamatórios não-esteróides tomados oralmente, ou corticosteróides orais ou injetados na articulação afetada. Quando antiinflamatórios não-esteróides e corticosteróides não controlam os sintomas, o médico pode considerar o uso de colchicina. Para alguns pacientes, o médico pode receitar antiinflamatórios não-esteróides ou colchicina em pequenas doses diárias para prevenir ataques futuros. O médico também pode considerar a prescrição de remédios para tratar os níveis elevados de ácido úrico.
A gota pode ser tratada com uma terapia ou com combinação de terapias. O objetivo do tratamento é aliviar a dor associada a ataques agudos, prevenir futuros ataques, e prevenir a formação de gota tofácea e de pedras nos rins. O tratamento bem sucedido pode reduzir o desconforto causado pelos sintomas da gota, assim como diminuir os danos a longo prazo das articulações afetadas.


Pode ser recomendo ao paciente limitar o consumo de álcool (o álcool precipita o ácido úrico, facilitando a formação de cristais) e uma dieta que evite ou limite os alimentos com muitas purinas. Ao paciente que está acima do peso pode ser recomendado que ele emagreça com dieta e exercícios físicos.


Alimentos ricos em purinas


Pessoas com gota muitas vezes são recomendadas a eliminar o diminuir os alimentos com purina na sua dieta. Alguns alimentos ricos em purinas são:


* Anchova
* Aspargo
* Bife de rins
* Feijões e ervilhas secas
* Carne de caça
* Fígado
* Arenque
* Cavalinha
* Cogumelos
* Sardinha


É possível diminuir a severidade dos ataques e reduzir o risco de ataques futuros tomando as medicações como o médico prescreveu. Beber bastante fluidos não-alcoólicos, especialmente água, pois isso ajuda a eliminar o ácido úrico. Praticar exercícios físicos regularmente e manter um peso saudável. Seguir uma dieta que evite alimentos ricos em purinas.
Fonte: Internet

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Vários tipos de Hepatites

Hepatite A
O vírus da hepatite A (VHA) causa uma infecção aguda que se cura espontaneamente com o passar do tempo. Geralmente é de evolução benigna e por isso dificilmente leva o indivíduo a estados graves, já que a doença não cronifica.
A transmissão do vírus ocorre principalmente por via fecal-oral (ingestão de alimentos e água contaminados por fezes infectadas com o vírus.

Hepatite B
A infecção causada pelo vírus da hepatite B (VHB) pode estar associada com a doença aguda clássica, onde o indivíduo apresenta sintomas característicos da hepatite (síndrome gripal, fadiga, dores de cabeça, náuseas e icterícia).
A gravidade da doença é variável. Alguns pacientes desenvolvem doença crônica que, se não for tratada, após alguns anos pode levar à cirrose e ao câncer de fígado.
A transmissão do vírus da hepatite B (VHB) ocorre principalmente através do contato com sangue contaminado (por meio de seringas, transfusões ou ferimentos), do contato sexual (através das secreções contaminadas) e pela transmissão vertical (de mãe para filho durante a gestação ou parto).
O VHB pode ser encontrado no sangue, na saliva, no sêmen, na secreção vaginal, no fluxo menstrual e no leite materno. Todas estas secreções podem eventualmente transmitir o vírus, que é bastante resistente ao meio ambiente.
A hepatite B pode ser diagnosticada e monitorada através de exames laboratoriais específicos, que funcionam como indicadores da presença e do estágio da infecção, e da biópsia do fígado.

Biópsia: a biópsia é a retirada de um fragmento do tecido, nesse caso, o fígado, para examinar o tipo de alterações existentes, auxiliando na elucidação da causa e também do grau de dano hepático.


A vacinação é uma maneira muito simples de se proteger do vírus da hepatite B.
 
Hepatite C
A hepatite C é causada por um vírus denominado VHC (vírus da hepatite C). A principal via de transmissão do VHC é o contato de sangue e das secreções contaminados pelo vírus com o sangue de um indivíduo sadio (via parenteral).
A descoberta do vírus C em 1989 permitiu o desenvolvimento de testes para identificar anticorpos específicos. Assim, em 1992, um teste para identificação do anticorpo do VHC foi disponibilizado, fato que aumentou a segurança para os receptores de sangue, uma vez que todas as bolsas de sangue passaram a ser testadas.

 A hepatite C é um problema significativo de saúde pública por causa do grande número de casos que evoluem para a forma crônica da doença. Os sintomas são geralmente leves ou ausentes, o que dificulta e atrasa o diagnóstico da doença. Cerca de 80% dos casos de hepatite C cronificam, podendo levar os pacientes a desenvolver cirrose e câncer hepático.
Os genótipos, que são os subtipos do vírus, são considerados fatores importantes na resposta ao tratamento e podem ser classificados em: 1a, 1b, 2a, 2b, 3, 4, 5a, 6a. Alguns genótipos têm distribuição em todo o mundo (1a, 1b, 2a, 2b), enquanto outros são somente encontrados em regiões específicas (5a e 6a). No Brasil, encontramos os genótipos 1a, 1b, 2a, 2b e 3, com predominância do genótipo 1 sobre os genótipos não-1 (60% e 40% respectivamente). O genótipo 1 tende a responder de maneira mais difícil ao tratamento que os demais (genótipos não-1).


Não existe vacina para hepatite C.

 
Hepatite D
A infecção causada pelo vírus da hepatite D (VHD) ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B.
Em pacientes cronicamente infectados pelo vírus da hepatite B, a infecção concomitante com o VHD acelera a progressão da doença crônica.
A vacinação contra a hepatite B também protege de uma infecção com a hepatite D.

Hepatite E
É causada pelo vírus da hepatite E (VHE) e transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões.
A hepatite E não se torna crônica. Porém, mulheres grávidas que foram infectadas pelo vírus da hepatite E podem apresentar formas mais graves da doença.
Felizmente, hábitos de higiene adequados e um melhor controle da qualidade da água utilizada pelas pessoas podem evitar o contato com esse vírus.

Hepatite F
Relatos recentes demonstram que não se confirmou a identificação do vírus da hepatite F (VHF), portanto este tipo de hepatite pode ser desconsiderado.

Hepatite G
O vírus da hepatite G (VHG), também conhecido como GBV-C é transmitido através do sangue, sendo comum entre usuários de drogas endovenosas e receptores de transfusões.
O vírus G também pode ser transmitido durante a gravidez e por via sexual. É frequentemente encontrado em co-infecção com outros vírus, como o da hepatite C (VHC), da hepatite B (VHB) e da Aids (HIV).